domingo, 29 de abril de 2012

ACOMPANHE SEMPRE NOSSO BLOG. REALIZAMOS PUBLICAÇÕES DE NOVOS CONTEÚDOS, PORÉM, DETERMINAMOS UM TEMPO PARA QUE VOCÊ  POSSA LER OS QUE JÁ FORAM PUBLICADOS.
PODE DEIXAR SEU COMENTÁRIO E SEJA BEM-VINDO(A)!

CONAN DOYLE, SHERLOCK HOLMES E DR. JOSEPH BELL.

Há mais de um século, Sherlock Holmes continua a ser o mais famoso detetive de ficção. Criação de Sir Arthur Conan Doyle, apareceu em quatro romances e 56 contos publicados ao longo de 40 anos, de 1887 a 1927. grande parte do brilhante trabalho como detetive de Holmes foi atribuída a seu conhecimento técnico. Doyle, por meio das conversas entre Holmes e Dr. Watson, tinha o prazer em explicar exatamente como o grande detetive empregava sua competência analítica para reduzir a natureza e profissão de uma pessoa, ou a personalidade de um criminoso.
Ao desenvolver um personagem para sua história, Doyle escreveu:
- Eu pensei no meu velho professor Joe Bell, com seu rosto de águia, suas maneiras curiosas, seu misterioso truque de identificação dos detalhes. Se ele fosse detetive, ele iria certamente reduzir este fascinante mas pouco organizado assunto em algo mais próximo de uma ciência exata.
Joel Bell era o Dr. Joseph Bell, cirurgião consultor na Edinburgh Royal Infirmary, e um dos instrutores de Doyle na época em que era um estudante médico nessa instituição.
- Por alguma razão que eu nunca entendi, ele me excluía do resto dos estudantes que frequentavam as dependências e fazia de mim seu assistente, o que significava que eu eu tinha que ajudar com seus pacientes ambulatoriais, fazer notas simples dos seus casos, e depois levar esses pacientes à grande sala onde Bell trabalhava, um por um... Então tive a sorte de estudar seus métodos e perceber que muitas vezes aprendemos mais do paciente olhando para ele do que pelas perguntas que fazemos sobre ele. Ocasionalmente, os resultados eram impressionantes... Em um dos seus melhores casos, disse a um paciente civil:
"Bem, amigo, você esteve no exército."
"Sim, senhor."
"Não saiu faz muito tempo não, é?!"
"Não, senhor."
"Um regimento em áreas montanhosas?"
"Sim, senhor."
"Um suboficial?"
"Sim, senhor."
"Com base em Barbados?"
"Sim, senhor."
"Estão vendo, cavalheiros. ela era um homem respeitoso, mas não tirou o seu chapéu. eles não fazem isso no exército, mas teria aprendido os modos civis se tivesse saído há algum tempo. Ele tem um ar de autoridade, e obviamente é escocês. No tocante a Barbados, ele reclama da elefantíase, que uma questão do caribe e não Inglaterra."
Para sua audiência de Watson, tudo parecia muito estranho até ele explicar:
- Alguns anos após a primeira aparição de Sherlock Holmes em versão impressa, Dr. Bell confirmou ele próprio seus métodos em numa carta a um representante da Strand Magazine, onde muitas das histórias de Doyle foram publicadas. Ele escreveu: "A fisiognomia ajuda a detectar a nacionalidade, o sotaque da região e, para um ouvido treinado, quase o bairro. Quase todas as profissões manuais têm a sua história escrita nas mãos. As cicatrizes do mineiro diferem das do pedreiro, os calos do carpinteiro não são iguais aos do cavouqueiro. O sapateiro e o alfaiate são bastante diferentes O soldado e o marinheiro diferem na forma em que caminham, embora no mês passado tive que dizer a um homem que jurava ser soldado, que, na verdade, tinha sido um marinheiro. O assunto é interminável: as tatuagens na mão ou no braço falarão sobre as viagens; os enfeites na corrente do relógio do colono bem-sucedido dizem onde ele faz a sua fortuna."
Foi a partir dessa observação de Bell que Doyle dei vida aos métodos dedutivos de Sherlock Holmes, mas - com uma mistura de criatividade e imaginação na análise - ele desenvolveu a técnica até o ponto em que poderia servir como exemplo para um investigador da vida real. O grande criminologista francês Edmond Locard, um dos fundadores da ciência forense moderna, era fã de Sherlock Holmes e recomendou um estudo das histórias de Doyle.
Sherlock Holmes foi levado ao público em um estudo em Escalarte "A study in Scalet", no qual demonstrou, pela rimeira vez, seu talento formidável para a investigação.

sábado, 28 de abril de 2012

DR. HANS GROSS

A investigação formal do crime foi detalhada pela primeira vez pelo Dr. Hans Gross, no seu livro System der Kriminalistik (1893). originalmente publicado em inglês com o nome de Criminal Investigation em 1907, manteve-se como a bíblia dos investigadores durante mais de meio século. Gross (1847-1915) foi um magistrado austríaco defensor da ideia que a investigação é uma ciência e uma tecnologia. Foi professor de criminologia da Universidade de Praga e, depois, professor de direito penal na Universidade de Graz.
Gross escreveu: "Um dos maiores requisitos para possibilitar uma investigação oficial e trabalhar com precisão é o profundo conhecimento dos homens. Assim, tudo na vida pode ser útil: cada conversa, cada frase concreta, cada palavra dita por acaso, cada ação, cada desejo, cada traço de personalidade, cada ato da conduta, cada olhar ou cada gesto que observamos em outros".
Ele sugeriu que o investigador experiente poderia muito bem ser capaz de inferir as características da personalidade de um criminoso a partir da forma e da natureza do crime, isto é, a partir do seu MO.
No final século XIX, os fundamentos da avaliação psicológicos dos criminosos tinham sido estabelecidos.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

ESTUDO DE CASO: JACK, O ESTRIPADOR

Mesmo amais de um século depois, “Jack, o Estripador” continua a fascinar os pesquisadores profissionais de perfis criminais. Os crimes cometidos por este assassino vitoriano provocaram uma onda de pânico no East End, de Londres, na segunda metade de 1888. O caso é de particular interesse para os profissionais porque resultou na primeira tentativa documentada de criar um perfil psicológico de um serial killer.
Entre agosto e novembro, cinco mulheres – todas prostitutas famosas – tiveram suas gargantas brutalmente cortadas e depois os corpos de quatro delas foram horrivelmente mutilados. Na manhã seguinte ao primeiro assassinato, uma matéria de um jornal afirmou “nunca um assassinato foi mais sangrento nem mais brutal” Nesse assassinato e em outro uma semana depois, o abdome da mulher foi aberto com uma faca, mas as mutilações iam se tornar ainda mais terríveis. O temor popular foi reforçado três semanas mais tarde, quando a Central News Agency recebeu uma carta assinada por “Jack, o Estripador”, escrita em tinta vermelha.
A carta dizia “vocês vão ouvir de mim e das minhas brincadeirinhas. Guardei um pouco do negócio vermelho numa garrafa de cerveja durante o último serviço que fiz a fim de escrever, mas engrossou feito cola e não posso mais usá-lo. Espero que a tinta vermelha seja então suficiente, ha ha”.
No último dia de setembro, apenas dois dias depois do recebimento desta carta, os corpos de mais duas mulheres foram descobertos. No dia seguinte, a Central News Agency recebeu um cartão-postal com a mesma caligrafia da carta, a aparentemente suja de sangue, dizia “vocês vão ouvir do trabalho do Atrevido Jack amanhã, evento duplo desta vez...”.
A maioria dos especialistas está agora convencida de que a carta e o cartão-postal foram uma farsa, cometida por um jornalista para aumentar o interesse no caso, mas uma outra carta, aparentemente com outra caligrafia, foi enviada duas semanas mais tarde a um membro do recém-criado às pressas Comitê de Vigilância. Com data “Do Inferno” e assinado por “Apanhe-me quando puder”, com um presente horrível, metade de um rim humano.
O quinto assassinato – o último atribuído de fato ao estripador –m foi o mais terrível de todos. O assassinato ocorreu no quarto alugado da mulher e o Estripador teve muito tempo para realizar seu sangrento serviço. A cabeça foi quase que separada do corpo, partes foram cortadas, e grande parte da carne foi despojada e colocada sobre uma mesa numa grande poça de sangue. Neste momento, a polícia já especulava sobre a possibilidade de o assassino ser um membro da classe médica.
O cirurgião da polícia que ajudou na autópsia da quinta vítima foi o Dr. Thomas Bond. Ele foi inicialmente chamado para dar um depoimento sobre o conhecimento cirúrgico do assassino, mas ele foi além e deu à polícia uma descrição do assassino. Afirmando que todos os cinco assassinatos foram cometidos pela mesma pessoa, ele disse aos investigadores:
- O assassino deve ter sido um homem forte, ousado e frio. Não há evidência da existência de um comparsa. Em minha opinião, deve ser um homem que sofre ataques regulares de vontade homicida e erótica. O estilo das mutilações indica que ele pode estar em uma condição sexual que pode ser chamada de satiríase. Claro que é possível que o impulso homicida possa ter se desenvolvido ou por um espírito taciturno, ou uma mania religiosa pode ter sido a doença original, mas não creio que nenhuma dessas hipóteses seja verdadeira.
- Ele deve ter uma aparência inofensiva e passiva, provavelmente de meia idade, e com roupas arrumadas e limpas. Acho que pode ter o costume de usar uma capa ou um sobretudo, ou dificilmente poderia ter escapado pelas ruas se o sangue nas suas mãos ou nas roupas fosse visível.
- Supondo que o assassino seja uma pessoa como essa que acabo de descrever, ele seria solitário e de gestos excêntricos; é provável que seja um homem sem um trabalho regular, mas com alguns pequenos rendimentos ou algum tipo de pensão. possivelmente mora com pessoas respeitosas que sabem alguma coisa de seu caráter e dos seus hábitos e que podem suspeitar que às vezes ele não é senhor de si. essas pessoas provavelmente não estão dispostas a procurar a polícia para evitar problemas e por receio, coisa que poderia se resolver se houvesse uma chance de ganhar uma recompensa.
- Considerando a possibilidade de que o Estripador possa ter, pelo menos, certa experiência profissional cortando e preparando carne ou peixe. Em cada caso, a mutilação foi feita por uma pessoa que não tem conhecimentos anatômicos ou científicos. Na minha opinião, ele não possui nem os conhecimentos técnicos de um açougueiro ou de um funcionário do abatedouro, ou qualquer pessoa acostumada a esquartejar animais mortos.
Apesar da orientação dada pelo Dr. Bond, a polícia nunca pegou o Estripador. Houve ouros homicídios, mas nenhum deles tinha as mesmas características de execução. Ao longo dos anos, os pesquisadores pensaram em dezenas de possíveis suspeitos, desde uma parteira louca até o príncipe Albert Victor, neto da rainha Victória. A escritora de romances policiais Patrícia Cornwell escreveu em seu livro "Jack, o Estripador: Retrato de um assassino (2002)", que tinha certeza de que o famoso pintor Walter Sickert era o assassino.
Até o FBI ofereceu sua avaliação, por ocasião do Centenário do Estripador, uma explicação muito semelhante com aquela do Dr. Bond. Mas só uma há uma certeza: a identidade de Jack, o estripador nunca será comprovada. (?)

O MÉTODO DO CRIMINOSO

Desde os meados do século XX, a polícia percebeu que a obra de muitos criminosos reincidentes pode ser reconhecida a partir do que geralmente se conhece como “modus operandi”, geralmente abreviado como MO. A maneira em que uma porta é arrombada, o modo como um cofre foi aberto, os instrumentos utilizados, o tipo de explosivo empregado - ou, no caso do homicídio, a maneira como a vítima é capturada, assassinada e, talvez, esquartejada – podem ser indicações claras de que uma série de crimes foi cometida pela mesma pessoa.

Em casos de assassinato em série, o assassino frequentemente deixa uma assinatura característica – a maneira em que o corpo é arranjado ou alguma outra evidência incomum – na cena do crime.

Tal assinatura não deve não deve ser confundida, no entanto, com o MO. Este é um comportamento aprendido, modificado e aperfeiçoado conforme o seu autor vai ficando mais experiente. A assinatura, por outro lado, é algo que o criminoso tem que fazer para atingir a plenitude emocional. Não é absolutamente necessário para o crime ser um sucesso, mas é parte dom motivo pelo qual a pessoa se envolve com o crime em primeiro lugar.

O MO é uma valiosa indicação para levar à identificação do criminoso.

HOMENS ALIENADOS

No início do século XX, os criminologistas começaram a prestar atenção a outros assuntos que não fossem as características físicas do biótipo criminal e começaram a estudar os processos mentais – a psicologia – que levava as pessoas à criminalidade. Eles encontraram a inspiração nas novas ideias apresentadas pela escola de psicologia de Viena, liderados por Sigmund Freud e Carl Jung.

Charles Goring, sociólogo inglês foi um dos princípios críticos das teorias de Lombroso. Goring dizia ter encontrado casos dos biótipos de Lombroso tanto entre estudantes universitários ingleses quanto entre condenados. Desenvolvendo o seu argumento no livro O Presidiário Inglês (1913), Goring dizia que muitos criminosos tinham uma inteligência menor e fazia uma ligação direta disso com a criminalidade.

Isto é tão válido quanto a generalização da classificação dos biótipos de Lombroso e, obviamente, há muitos casos em que não é verdade. Porém, Goring identificou também o que ele chamou de lobo solitário – ou aquilo que o economista e filósofo Karl Max havia chamado de homem alienado. È alguém que se sente isolado da sociedade, incompreendido e, por conseguinte, considera que tem o direito de seguir suas próprias regras de comportamento e conduta. O conceito de alienação se tornou uma parte vital na avaliação psicológica da criminalidade.

FÍSICO E CARÁTER

O psiquiatra alemão Ernst Kretschmer publicou, no início do século XX, o livro Físico e Caráter, no qual descreve suas pesquisas sobre tal assunto, mas foi só em 1949 que o norte-americano William Sheldon na obra Tipos de Jovens Delinquentes fez a primeira ligação dos biotipos com a delinquência, afirmando que todas as pessoas pertencem a um de três tipos básicos:

- Endomórfos: geralmente são suaves, arredondados e roliços, considerados simpáticos e sociáveis e que oferecem um amor incondicional.

- Mesomórfos: fortes, musculosos e atléticos, com um esqueleto grande e desenvolvido. A personalidade é forte e com uma tendência à agressividade e, ocasionalmente, muito explosiva.

- Ectomórfos: magros, frágeis e geralmente com um esqueleto pequeno e músculos fracos. Tendem a ser hipersensíveis, tímidos, distantes e introvertidos.

Sheldon examinou 200 homens em uma unidade de reabilitação em Boston, comparou-os com um estudo feito com 4.000 estudantes e chegou à conclusão de que os delinquentes tendem a ser mesomórfos. Essa teoria foi analisada posteriormente no livro Revelando a Delinquência Juvenil (1950), de Eleanor e Sheldon Glueck, em que concluíram que a delinquência está relacionada com a combinação bem mais ampla de fatores biológicos, ambientais e fisiológicos.

ALPHONSE BERTILLON

No momento da publicação do primeiro livro de Lombroso, o presidente da Sociedade Antropológica de Paris era Louis Adolphe Bertillon, que dedicou seus estudos à comparação e à classificação da forma e do tamanho dos crânios dos diferentes tipos racionais. O filho dele, Alphonse (1853 – 1914), mostrava pouco interesse no trabalho do seu pai.

Quando foi nomeado escrivão júnior no escritório de Registros da Secretaria de Polícia, n o entanto, percebeu que os métodos antropológicos poderiam ser utilizados para ligar as pessoas que acabavam de ser detidas com crimes do passado. Um dos sócios do pai, o estatístico belga Lambert Quetelet, afirmou que duas pessoas não podem ter exatamente a mesma combinação de medidas físicas, e o jovem Bertillon propôs um sistema relacionado de identificação aos seus superiores.

Entre novembro de 1882 e fevereiro de 1883, Bertillon trabalhou com esmero para estruturar um sistema de prontuários com 1.6100 registros, comparando-os com as medições que fez dos criminosos detidos. Foi no dia 20 de fevereiro de 1883 que teve sucesso pela primeira vez. Um homem que se fazia chamar “Dupont” foi levado a ele e, depois de tomar as suas medidas físicas, Betillon começou a analisar seu arquivo. Finalmente, triunfante, pegou um único prontuário e exclamou:

- Você foi preso em 15 de dezembro do ano passado!

- Naquele tempo você se chamava Martin.

A notícia desse sucesso ocupou as manchetes nos jornais de Paris. No final daquele ano, Bertillon já tinha identificado cerca de 50 reincidentes e em 1884 identificou mais de 300. As autoridades policiais e carcerárias em toda a França rapidamente adotaram o procedimento conhecido como “Bertillonage”.

Betillon começou então a fazer uso da fotografia, tanto dos presos suspeitos quanto das cenas dos crimes. Estabeleceu o processo de retratar a cara inteira e o perfil – até hoje uma prática comum – e também introduziu o que ele chamava de retrato parlé (o famoso retrato falado). Este era um sistema para descrever a forma das características faciais, como o nariz, os olhos, a boca e a mandíbula, e continua a ser a base do identikit e outros sistemas mais modernos de identificação.

Bertillon chegou a ter sucesso também com a adoção de técnicas de impressões digitais, às vezes ele guardava as impressões digitais dos criminosos, porém, continuava convencido da superioridade do seu sistema de medição e, em mais de uma ocasião, faltavam as impressões no prontuário. Como os outros países adotaram as impressões digitais nos primeiros anos do século XX, o sistema francês de Bertillonage foi eliminado.

ANTROPOMETRIA

As teorias engenhosas de Lombroso desenvolveram-se a partir da antropometria que surgiu após a publicação de Origem das Espécies de Charles Darwin em 1859. Os entusiastas da entropometria passavam o tempo tomando medidas do corpo dos seres humanos, em especial de esqueletos, com a esperança de apoiar – ou refutar – as teorias de Darwin sobre a evolução da humanidade. Um desses entusiastas que aplicou os princípios da antropometria para a prática da investigação criminal foi Alphonse Beertillon.

A antropometria, a princípio, chamou a atenção de outros criminalistas, mas logo caiu em desuso, quando as impressões digitais foram internacionalmente aceitas como um método eficaz para a identificação dos criminosos. No entanto, as análises dactiloscópicas, como o conjunto de medidas físicas, conhecido como Bertillon, servem apenas como um meio para identificar uma pessoa já condenada ou para relacionar um suspeito com a cena de um crime. Como não é possível prever que uma pessoa possa estar geneticamente predisposta a cometer crimes a partir da impressão digital, alguns peritos continuaram a busca de um elo visível entre as características físicas e a personalidade do criminoso. Os adeptos da quiromancia - um assunto considerado um pouco mais respeitável que a feitiçaria pela polícia e pelos criminalistas – afirmam poder detectar tendências psicológicas no padrão das linhas da mão.